O dia em que fui às compras...e gostei!
Não gosto de ir às compras. Aliás, ir às compras está no meu top de "coisas que detesto-evito-e-só-faço-quando-sou-obrigada" Mais um pequeno contributo para a minha incapacidade para falar sobre o tempo. Vocês imaginam lá as conversas que é possível ter quando se gosta de ir às compras? Pois... eu não gosto!
Mas desta vez foi diferente. Fui às compras de mota.
Aproveitei umas curvas, encarei uma rotundas de cidade e estacionamentos (está melhor, mas não está bom!) e entrei na loja de motas munida de capacete no braço tal como cowboy de pistola na ponta dos dedos... Os clientes, que por lá paravam, olharam para mim e desviaram, imediatamente, o olhar para a porta... O costume! Aguardam o condutor.
Avancei com passos firmes, bem, avancei com passos tão firmes como os que é possível ter quando estás vestida à astronauta, e segui até ao balcão. Depis, vejo pelo canto do olho a cena que se repete, igual a todas as outras vezes em que ando sozinha e páro em algum lado. A espera pelo condutor, a espreitadela, mal disfarçada, pela janela para ver qual é a minha mota, o olhar outra vez para mim... E, pronto, não é uma gs, ainda!, mas dá para o meu sorrisinho interior.
Pedi o que tinha para pedir e comprei um "apetrecho" para a Branquinha. Foi fácil comprar. Tinha mesmo de comprar. Eu sei que os defensores das naked dizem que os vidros lhes assentam mal, que estragam a estética e não sei o quê... para mim, está ótima assim: já consigo passar dos 120, sem ficar com um ombro deslocado, e, se eu me esforçar muito, MUITO, MUITO, até fica mais parecida com uma GS!
Boas curvas!