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Aprender a pôr óleo na corrente. Diz que é preciso... Boas curvas!
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Aprender a pôr óleo na corrente. Diz que é preciso... Boas curvas!
O que nos move é a paixão. O que nos guia é a vontade de ter luz própria... o sol a brilhar dentro de ti...
Boas curvas!
Estou completamente apaixonada por este Manifesto...
Every moment is a crossroads. Choose a new path every second and never look back. Because everything you discover along the way will be yours forever. And that’s how you make life a ride.
Hoje a minha branquinha foi à escola. Entre reuniões, avaliações e relatórios não sobrou tempo para fotografias, mas pelo curto caminho de casa até lá ia pensando no Natal. Pensei em prendas. Pensei naqueles que ainda não aprenderam o valor das prendas. Eu, cá por mim, sou tão feliz com um punhado de vento no rosto...
Querido Pai Natal,
neste Natal, eu quero o vento no rosto, a certeza do caminho para percorrer, a vontade para construir o meu tempo, o amor para me acompanhar e quero, sempre, sempre,o sorriso dos meus filhos nos meus olhos a brilhar.
Boas curvas!
Sempre imaginei que os planos para irmos ao 17.º Portugal de Lés-a-Lés previam acontecimentos bem diferentes. Imagino que o marido, preocupado com esta vontade que ameaçava tomar tomou conta de mim de querer comprar uma mota, engendrou um plano para me fazer desistir. A ideia era genial: levar-me a uma prova de dois dias, a rolar em estradas nacionais e secundárias, por mais de 1000km, com muita poeira, muito buraco e muitas horas em cima da mota. Já estão a ver o panorama, não é? Se a isto juntarmos as pausas para duas ou três fotografias, as refeições em grupo, dois dedos de boa conversa, histórias e pessoas encantadoras, percebemos que os ingredientes eram mais do que suficientes para me convencer... mas a ter a minha mota!!
Talvez nunca nenhum plano tenha tido um resultado tão oposto quanto este. O que deveria fazer-me desistir, pois até tínhamos combinado que a qualquer momento poderíamos abandonar a prova e voltar para casa ou ficar por ali mesmo, num hotel a apreciar as maravilhas de um SPA, tornou-se num motivo para voltar pelas "minhas próprias rodas". Ah! E pude comprovar que o SPA sabe ainda melhor depois de 750 km de caminho...
Não vai ser fácil, bem sei, mas não é impossível... Em 2016 guio eu!
Algumas imagens apaixonantes:
Boas curvas!
Percebes que algo de estranho se passa contigo quando, entre conversas banais a disfarçar muito mal investigações para as prendas de Natal, dás por ti a dizer coisas como estas:
Eu: E a Fulana tal andava com uma mala Louis Vuitton, toda chique... por acaso, até era gira...
Ele: Gostavas de ter uma?
Eu: Nããã... Prefiro um capacete.
Boas curvas!
15 dias (muitas curvas e alguns quilómetros) depois, a vontade continua inalterada. Aprende-se a andar de mota, andando, e é isso que tenho feito. Tenho aprendido a andar de mota. E isso é bom. É muito bom.
Aprendi que as luvas são umas ótimas aliadas, que os punhos aquecidos são milagrosos e que, quanto mais andas, mais te apetece andar.
Aprendi que dois motociclistas é melhor do que um.
Aprendi que os camiões são mesmo grandes, quero dizer, são mesmo enormes quando estão ao teu lado e não há nada a separar-te deles... Aprendi que aquilo que se vê a andar de carro não é aquilo que se vive a andar de mota, pois passas pelas coisas, pelas árvores, pelas terras e pelos caminhos, como se os vivesses.
Aprendi que aquele momento em que chegas ao fim do caminho (que, afinal, e felizmente, nunca é o fim do teu caminho) e em que tiras o capacete, te sentes maravilhosa e agradeces ao vento por te ter despenteado e agradeces ao sol aquecer-te as faces arrefecidas pelo vento.
Sim, talvez haja um dia em que eu não vou ter vontade de andar de mota, mas hoje não é esse dia!
Boas curvas!
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