Vestida para matar... estrada!!
Visto o casaco. Faço uma trança apressada, ou, no limite, prendo o cabelo com dois elásticos. Debaixo do casaco, a blusa de cetim revela o dia de trabalho. Debaixo do capacete, o batom define o prazer de ser mulher.
E sigo. Se é um dia bom, consigo fazer um desvio de meia dúzia de kilómetros, só para ir ali ao lado passear as ideias... antes ou depois do trabalho... antes ou depois do supermercado... antes ou depois do ginásio...
Não encontro desculpas para não andar de mota: a roupa certa protege-me do frio, do calor, do vento, da chuva, dos rails...
Sim, eu sei que há quem imagine que, se sou mulher, e se ando de mota, então, visto-me assim:
imagem daqui
Errado! Muito errado.
Para andar de mota, não uso "stilettos", não ponho uma saia, não escolho calções. Quem anda de mota, sabe bem porquê. Usar "stilettos" tornaria a utilização dos pedais tão facilitada como se tivéssemos patas de elefantes; já quanto ao resto, sei por experiência que umas calças com proteção podem garantir uns quantos cortes a menos na pele e, até no calor, o melhor é seguir o lema "mais vale suar do que sangrar!"
Não vou deixar de ser quem sou, porque ando de mota. Também não vou deixar de me vestir como gosto, porque ando de mota.
Mas também não tenho de vestir-me assim:
imagem daqui
Debaixo do casaco esconde-se a roupa que eu quiser: uma camisola mais informal, uma blusa para a escola, uma t-shirt para o ginásio...
Posso até vestir-me como a Skinny , mas noutra cor. Pode ser?
imagem daqui
E, já agora, com outro "ursinho". Pode ser? Pode? Pode?...
Boas curvas!