De volta às motas... a dois!
O homem da casa esteve retirado das motas... foi uma longa quarentena em que a única coisa permitida foi mesmo ouvir música... e eu?! Bem, eu também tive de reduzir as minhas voltinhas... afinal, não consigo levar os dois miúdos lá atrás. Portanto, assim que a médica disse que ele podia retomar a vida normal, ele olhou para mim, eu olhei para ele, e ele perguntou: e andar de mota?? A médica riu-se e descansou-nos: pode sim, mas com uns bons óculos, uma boa viseira e cuidado com o vento!! Era o que queríamos ouvir. Saímos do hospital e seguimos para Fátima, porque a fé é assim mesmo, o coração cheio de esperança, cheio de vontade de partilhar bons momentos, bons sentimentos. E, claro, pelo caminho, paragem em Porto de Mós, porque tínhamo-nos prometido o Castelo desde o passeio da bênção dos capacetes e porque gostamos de ver tudo, ver-ver, de passar e conhecer, de parar para sentir o cheiro, o sabor, a história. E o rapaz aproveita sempre para falar do tempo e eu fico ali a ouvir falar do tempo e qualquer dia também já sei falar do tempo...
E depois fomos ao Santuário. Só porque sim.