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De batom e capacete

De batom e capacete

24
Jul19

Agustina, os blogs e as motas

Dora Sofia

Foi um ano difícil. Sim, foi. Chega ao fim.  Não espero por dezembro. O final do ano é quando uma mulher quiser. E decido que é hoje o final.  Um ano de percalços tortos, inesperados, e sobressaltos. Mas, também, de desafios tão bons, preenchidos de gente maravilhosa. Desafios de me descobrir a fazer algo de que cada vez gosto mais.

E por entre os desafios e os caminhos tortos, a minha mota. Ainda a mais linda do mundo. 

Os blogs ficaram para trás, entre tempos sem tempo, e a escrita... bem, a escrita rendeu-se ao necessário, ao formal e académico. 

Felizmente, o ano chegou ao fim. E felizmente sobram à  morte de Agustina as suas palavras:

"fim - o que resta é sempre o princípio feliz de alguma coisa."

Que seja! 

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Boas curvas!

 

19
Mai18

Estamos de volta!

Dora Sofia

 Voltámos a casa.  E, pelo caminho, a mesma vontade de correr mundo.  

A minha D. Branquinha II precisou de umas intervenções... nada de preocupante, é verdade, mas durou o tempo de uma eternidade, e houve raiva, e lágrimas, e ameaças de divórcio... sim, sim, porque o homem da casa caiu na insensatez de a levar à oficina e a deixar lá.  Imagine-se! 3 semanas de separação forçada que só tiveram fim, estou certa disso, porque o ameacei de que se não tivesse rapidamente a minha mota seria obrigada a andar na dele. Foi quando ele percebeu que talvez, talvez estivesse na hora de apressar o mecânico. 

Assim, à medida que vamos deixando para trás os esboços da cidade do Porto, largo ao vento as preocupações das últimas semanas. O trabalho acumulado naquela dor irritante debaixo do pescoço desliza ao ritmo dos quilómetros. 

Paramos para um peixe grelhado na Costa Nova.  As casas riscadas de cores brilhantes convidam a um restaurante típico, onde há Toni Carreira na rádio e balanças antigas ao balcão. Sabe bem o sol ainda tímido no rosto. 

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É sempre nestes momentos, em que pego de novo na minhas mota, depois de alguns dias (demais!) de ausência, que me questiono: como consegui viver tanto tempo sem andar de mota? Sem ser dona da minha vontade? Sem espaço para esta liberdade rebelde?

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Por isso, volto aqui.  Volto à escrita dos caminhos.  Só porque sim. Só porque me pedem. Só porque me sabe bem. 

E porque aqui, nas minhas palavras, sinto de novo outro vento nas ideias. 

 

Boas curvas!

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